Em junho deste ano, o Governo Federal assinou o Decreto nº 12.082 que criou a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), que trará benefícios para o Brasil como geração de renda e empregos. Além disso, vai promover a mudança da produção linear – que começa na extração e termina em descarte – para a economia circular de práticas sustentáveis.
Esse modelo de produção e consumo conta com o ciclo contínuo de reutilizar, reciclar e renovar os materiais usados na fabricação das mercadorias. O professor de Engenharia de Produção e Sistemas da Escola Politécnica e de Administração da Escola de Negócios da PUC Paraná, Ubiratã Tortato, afirma que a implementação da economia circular no Brasil não é fácil de se fazer.
“Temos todo o conjunto com milhares, milhões de produtos circulando, que não foram planejados para a economia circular. Para você introduzir novos produtos, você precisa de investimento, vai precisar de investimento para o planejamento, para o design, para promover esse retorno desses produtos para o processo produtivo, e tudo isso é investimento”, comenta Tortato.
O diretor do Departamento de Novas Economias da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Lucas Ramalho, destaca outras medidas. As práticas citadas abrangem desde a articulação interfederativa até o apoio às prefeituras para melhorar a coleta seletiva, fortalecendo a logística reversa no território brasileiro.
“Articular as diversas cooperativas e melhorar a vida dos catadores de materiais recicláveis. Uma outra ação de destaque do governo é a regulamentação recente da Lei Rouanet da Reciclagem, que criou incentivos fiscais para pessoas físicas e jurídicas que investem em projetos que visam a reciclagem e a economia circular”, afirma Ramalho.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Centro de Pesquisa em Economia Circular da USP, 85% das indústrias do país já desenvolvem pelo menos uma prática de economia circular na cadeia de produção.
Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.
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